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Marcelo e Rio: por quem descerá Cristo à Terra?

Vítor Matos 21 de maio de 2015 às 18:49

Os dois homens trabalharam juntos ano e meio na reforma do PSD. No fim, a história que pode ler na SÁBADO desta semana, acabou mal

No Congresso de Santa Maria da Feira em 1996, quando Marcelo Rebelo de Sousa ascendeu à liderança do PSD depois de dizer "nem que Cristo desça à Terra!", era preciso escolher um secretário-geral. O professor não queria um político. Para aquele lugar pretendia um intendente, que lhe tratasse das contas e da reorganização do partido e que não fizesse ruído. Convidou Manuela Ferreira Leite e esta recusou. Luís Filipe Menezes quis o lugar, mas o novo líder queria alguém com um perfil exactamente oposto. Foi um menezista que acabou por lhe indicar o nome de Rui Rio. E Marcelo deu-lhe o processo mais difícil de gerir no partido. A refiliação, que gerou uma guerra sem quartel com a distrital do Porto.

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