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Mais de metade dos contratos das câmaras são feitos por ajuste directo

Diogo Camilo
Diogo Camilo 27 de novembro de 2018 às 09:32

Avaliação da Universidade de Lisboa e Universidade do Minho alerta para o risco acrescido de favorecimento e corrupção. Aveiro, Setúbal e Évora são alguns dos 23 concelhos com desempenho considerado "fraco".

Mais de metade das aquisições de bens, serviços e obras de municípios acontece sem recurso a concursos públicos, com dados entre 2013 e 2016 a revelarem que mais de 60% das compras das câmaras são feitas através de ajuste directo. É esta a conclusão do estudo divulgado pelo Jornal de Notícias "Qualidade da Governação Local em Portugal", que alerta para o risco acrescido de favorecimento e corrupção, sobretudo quando os sistemas de controlo externo são débeis e falta escrutínio desses gastos.

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