Estudo da Eurosondagem revela que 60% dos portugueses não concorda com a eleição de deputados através de círculos eleitorais distritais e quase dois terços gostariam de eleger o seu próprio deputado.
Mais de metade dos portugueses discordam do sistema eleitoral vigente e gostariam de o mudar para poderem eleger o seu deputado à Assembleia da República, revela um estudo da Eurosondagem para a SEDES a que a Lusa teve acesso.
Questionados sobre o sistema eleitoral proporcional, com círculos eleitorais distritais, 60,3% dos inquiridos responderam que não concordam, 22,5% mostraram-se de acordo e 17,2% disseram ter dúvidas ou não saber/querer responder.
A sondagem elaborada para a SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social revela que quase dois terços dos entrevistados, 65,2%, gostariam de poder eleger o seu deputado através de um sistema maioritário, contra 20%. À possibilidade de escolha do deputado, 14,8% disse ter dúvidas, não saber/querer responder.
Quando questionados sobre "o melhor sistema para eleger a Assembleia da República", 47,2% disseram preferir um "sistema misto", em que uma parte dos deputados são eleitos em sistema maioritário e outra parte em sistema proporcional, para defender os partidos com menos eleitores.
Só 16,9% dos inquiridos afirmaram preferir o sistema atual, 25% prefere um sistema maioritário e 10,2% tem dúvidas, não sabe/quer responder.
O estudo da Eurosondagem foi realizado entre 18 e 20 deste mês através de 1.033 entrevistas telefónicas validadas para fixos e móveis e tem um erro máximo de 3,05% para um grau de probabilidade de 95%.
A SEDES, atualmente presidida pelo médico socialista Álvaro Beleza, é uma das mais antigas associações do país, tendo comemorado em novembro o seu 50.º aniversário.
Maioria dos portugueses quer mudar sistema eleitoral e eleger o seu deputado
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.