Primeiro-ministro admitiu que preferia não viver no mesmo local onde trabalha.
"Sinto-me em casa, mas prefiro não estar aqui a viver, com toda a honestidade", admitiu Luís Montenegro sobre o seu dia a dia no Palacete de São Bento, em Lisboa, no podcast 'Bom Partido', de Guilherme Geirinhas. E explica:"Já passo aqui grande parte do dia, a trabalhar, fechado dentro do edifício, apesar de a zona envolvente ser muito agradável".
Luís Montenegro
Sobre a residência oficial propriamente dita, o primeiro-ministro esclarece: "O palacete só tem uma parte residencial, que é um quarto. É menos do que um T1, porque não tem cozinha. Tem só um quarto e uma instalação sanitária". E logo a seguir brinca: "E a porta ao lado é o primeiro gabinete dos assessores!". "Tenho uma grande capacidade de adaptação", remata, por fim.
Desafiado a criar um anúncio para a venda do imóvel, Luís Montenegro respondeu: "'Magnífico quarto com vista panorâmica para o Parlamento'. Seria muito atrativo. Passa logo de 800 euros para 1200."
Ainda sobre a residência oficial em São Bento, Luís Montenegro admitiu ser um lugar perfeito para "patuscadas". "No 25 de Abril convidei o Tony Carreira, o ano passado esteve aqui o António Zambujo. É um espaço que dá para patuscadas", afirmou, sendo imediatamente desafiado para umas "bombas" na piscina: "Sei fazer um mortal, mas só para a frente. Para trás é muito arriscado."
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.