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Montenegro: "Em breve apresentaremos a lei de retorno" para repatriar imigrantes

Luana Augusto
Luana Augusto 28 de outubro de 2025 às 21:50
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Lei será aplicada a todos os imigrantes que "não respeitem as regras estabelecidas", revelou o primeiro-ministro depois de as alterações à lei da nacionalidade terem sido aprovadas.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, revelou esta terça-feira que "em breve" será apresentada a "lei de retorno para podermos ter um mecanismo de repatriamento" de imigrantes. Este anúncio foi feito durante uma comunicação ao País momentos depois de terem sido à lei da nacionalidade.

Montenegro anuncia lei de retorno para imigrantes que não respeitem regras
Montenegro anuncia lei de retorno para imigrantes que não respeitem regras MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

"Em breve apresentaremos a lei de retorno para podermos ter um mecanismo de repatriamento que ofereça simultaneamente dignidade, eficácia e melhor cooperação com os países de origem de imigrantes que não respeitem as regras que estão estabelecidas".

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro afirmou que o País continuará a "reforçar as medidas de integração humanista e a atrair talento qualificado que acrescente valor, inovação e futuro a Portugal". "Perante o caos estamos a devolver a ordem, perante a inércia estamos a agir, perante a crise escolhemos reformar para resolver. E fazemo-lo restabelecendo o equilíbrio entre acolhimento e exigência."

As alterações à lei da nacionalidade foram esta terça-feira aprovadas em votação final global pelo PSD/CDS, Chega, e Iniciativa Liberal. Sobre a proposta do Governo, Luís Montenegro refere que se trata de "uma solução equilibrada". "Esta lei define quem somos, o que valorizamos, e o País que vamos deixar àqueles que se seguirão a nós. (...) Dignificá-la é dignificar cada português."

Para Luís Montengero, a lei da nacionalidade "afirma a nossa identidade, exige tempo de integração e conhecimento da nossa língua e cultura". "Ser português não é uma mera formalidade ou conveniência. Ser português é uma honra e uma responsabilidade. (...) Para trabalhar em Portugal não é preciso ser português, mas para ser português é preciso muito mais do que trabalhar em Portugal."

A lei da nacionalidade foi apresentada no âmbito de "uma política de imigração descontrolada", segundo o primeiro-ministro. Desde então, e de forma a "resolver a situação criada", diz, "já criámos uma Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras e resolvemos processos pendentes".

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