Assembleia da República esclareceu que os oficiais da guarda do palácio só podem acompanhar os deputados quando estiver em causa a sua segurança, na sequência do caso da aparente "escolta" da parlamentar do Livre.
A secretaria-geral da Assembleia da República esclareceu esta quarta-feira que os oficiais da guarda do palácio só podem acompanhar os deputados quando estiver em causa a sua segurança, na sequência do caso da aparente "escolta" da parlamentar doLivre.
Os elementos da GNR "só podem intervir quando estiver em causa a segurança dos senhores deputados", disse à agência Lusa o secretário-geral da Assembleia da República, Albino Azevedo Soares, ao abordar o caso da aparente "escolta" de Joacine Katar Moreira, na terça-feira, por um graduado da GNR até à saída do Palácio de S. Bento, quando estava a ser questionada por um jornalista da SIC.
A pedido do presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o secretário-geral solicitou aos serviços de segurança do parlamento para explicarem o caso da aparente escolta de Joacine e do seu assessor, Rafael Esteves Martins, nos corredores de S. Bento, que a Sic reproduziu nos seus noticiários de terça-feira.
Albino Azevedo Soares disse à Lusa que uma situação semelhante "nunca se verificou", pelo que esclareceu os serviços que só podem intervir "quando estiver em causa a segurança" dos deputados.
Quanto ao ocorrido, Azevedo Soares reproduziu o que lhe foi relatado pelos serviços de segurança da Assembleia. Joacine Katar Moreira estava a dar uma entrevista à televisão do Qatar Al-Jazira nos Passos Perdidos da AR e apercebeu-se que vários jornalistas portugueses estavam à sua espera nas proximidades.
Como não pretendia fazer declarações aos jornalistas portugueses, o assessor de Joacine "pediu ao serviço de segurança para acompanhar a deputada" porque esta não queria fazer declarações aos jornalistas portugueses. Um graduado da GNR foi então "destacado para acompanhar" Joacine até à saída do palácio, relatou.
A deputada do Livre tem estado envolvida em várias polémicas depois de se ter abstido num voto de condenação da ocupação istrelita em Gaza e de ter, aparentemente, falhado o prazo estabelico pelo parlamento para a entreda de projeto de lei da nacionalidade do Livre, uma das bandeiras do partido.
Joacine só podia ser escoltada caso estivesse em causa a sua segurança, diz AR
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