Sábado – Pense por si

Isabel Moreira quer criar dia nacional contra a discriminação racial

21 de março de 2018 às 16:34
As mais lidas

Um projecto de resolução apresentado por deputados do PS propõe que hoje, 21 de Março, passe a ser Dia Nacional para a Eliminação da Discriminação Racial.

Um projecto de resolução apresentado por deputados do PS, que tem a constitucionalista Isabel Moreira como primeira subscritora, propõe que hoje, 21 de Março, passe a ser Dia Nacional para a Eliminação da Discriminação Racial.

Isabel Moreira sofre quebra de tensão ao fazer declaração de voto
Isabel Moreira sofre quebra de tensão ao fazer declaração de voto

O mesmo diploma solicita também "o empenho do Governo no cumprimento dos compromissos nacionais e internacionais de combate à discriminação racial".

Isabel Moreira defende que "o combate a todas as formas de discriminação representa uma missão fundamental dos Estados de Direito democráticos contemporâneos", traduzida em Portugal "de forma particularmente clara no artigo 13.º da Constituição da República e em diversos instrumentos internacionais vinculativos do Estado Português".

A deputada socialista refere ainda que "a discriminação racial é expressamente proibida na Constituição da República Portuguesa, porque a 'raça', a par de outras categorias suspeitas como o 'sexo', a 'religião' ou a 'orientação sexual', consubstanciam categorias históricas de discriminação".

"É nosso dever enfrentar todas as formas de discriminação racial. É nosso dever reconhecer que o fenómeno existe. É nosso dever não escamotear qualquer forma de discriminação", salienta Isabel Moreira na mesma resolução.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.