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Protesto realiza-se em frente do Centro Cultural Casapiano e deve-se à falta de condições de trabalho
Dezenas de trabalhadores da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), vestidos de preto, protestam esta terça-feira em Lisboa em frente ao Centro Cultural Casapiano, onde se comemora o Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho.
"Estamos de preto porque, como trabalhadores da ACT, estamos de luto", disse a presidente do Sindicato dos Inspectores do Trabalho (SIT), Armanda Carvalho.
Desde as 00:00 de hoje, e por 24 horas, decorre uma greve dos trabalhadores da ACT, a primeira realizada em 20 anos, num protesto contra a falta de condições de trabalho.
"Precisamos de mais inspectores e técnicos de formação superior para que os atuais 250 inspectores, que são poucos, não sejam desviados para outras funções [que não as de inspecção] ", alertou Armanda Carvalho.
Na opinião da sindicalista, são necessários 500 inspectores, mas neste momento estão em funções 300, dos quais 50 com tarefas mais administrativas, como a instrução de processos de contra-ordenação às empresas.
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva (à direita na imagem), juntou-se ao protesto como "demonstração de solidariedade por uma luta que é justa".
Carlos Silva criticou ainda "o esvaziamento de poderes" da ACT, promovido pela tutela, que retirou a esta Autoridade a inspecção das condições de trabalho da administração pública, que é agora da responsabilidade do Ministério das Finanças.
"Que o Estado é mau patrão já todos sabemos", disse Carlos Silva, lamentando a falta de inspecção às condições de trabalho dos funcionários públicos.
José Abraão (ao centro), secretário-geral do Sindicato Trabalhadores Administração Pública (SINTAP), falou mesmo numa "catástrofe nacional" de mortes por acidentes de trabalho: "Por ano, morrem 140 trabalhadores, este ano já foram mais de 30, podia haver uma redução de acidentes com outro tipo de intervenção".
Em frente ao local do protesto dos trabalhadores da ACT, no Centro Cultural Casapiano, estiveram a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, o inspector-geral da ACT, Pedro Pimenta Braz, e representantes dos grupos parlamentares, para assinalar o Dia Nacional e Internacional da Prevenção, Segurança e Saúde no Trabalho.
Inspectores do trabalho protestam na primeira greve em 20 anos
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