Informação que Marco Aragão compilou e que foi encontrada no gabinete do ex-chefe de gabinete de António Costa está acessível a chefes de polícia, chefes de gabinete, motoristas e funcionários de limpeza.
Depois da SÁBADO ter revelado a apreensão de uma pen que se encontrava num cofre do escritório de Vítor Escária com informação classificada de agentes da Polícia Judiciária (PJ), dos Serviços de Informação de Segurança (SIS) e dos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), no âmbito da Operação Influencer, o jornal Público avançou agora que existem 18 mil pessoas credenciadas para aceder a informação classificada.
Wilfredo Lee/AP
Estas 18 mil pessoas, que variam entre líderes de forças de segurança como a PSP, a GNR ou a PJ, a chefes de gabinete de governantes, motoristas e funcionários da limpeza, possuem na sua totalidade cerca de 37.800 credenciais de segurança, uma vez que na maioria dos casos cada pessoa recebe dois certificados, "um para documentos confidenciais e outro para secretos". Esta informação divide-se em quatro graus: "muito secreto", "secreto", "confidencial", "reservado". Enquanto os documentos sujeitos a segredo de Estado ficam de parte por estarem agregados sob um regime próprio.
Os ficheiros da pen que foi encontrada no gabinete do antigo chefe de gabinete de António Costa, durante as buscas da Operação Influencer, a 7 de setembro de 2023, foram compilados pelo inspetor superior estagiário, Marco de Aragão, de uma base de dados da Segurança Social em junho de 2019.
Aragão enviou 81 ficheiros por email ao SIS, SIED e PJ exigindo "500 mil euros em notas de 20 e 50 não numeradas" pela divulgação das "identidades de todos os inspetores da Polícia Judiciária, agentes do SIS, agentes do SIED, e demais pessoas em todas as redes nacionais e estrangeiras", assim como "em todos os jornais do País e do mundo".
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