Sábado – Pense por si

Hospital de Setúbal abre processo para averiguar morte de mulher após parto

12 de agosto de 2020 às 14:15
As mais lidas

Vânia Graúdo tinha uma cesariana marcada, mas a médica de serviço optou por fazer parto normal. Morreu a 3 de agosto.

O Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) informou hoje que abriu um processo para averiguar e esclarecer as circunstâncias da morte de Vânia Graúdo, uma utente que morreu após o nascimento do filho em 3 de agosto.

Numa resposta escrita enviada à Lusa o hospital afirma que a mulher "foi atendida de acordo com o estado da arte preconizado para a sua situação clínica", mas frisa que já foi aberto "um processo de averiguação para o cabal esclarecimento da situação".

"O CHS lamenta a morte da utente Vânia Graúdo e endereça as mais sentidas condolências à família", adianta.

Segundo avançou hoje o Correio da Manhã (CM), a mulher tinha 42 anos e estava grávida de 39 semanas quando deu entrada no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, no dia 1 de agosto, para uma cesariana marcada.

No entanto, de acordo com uma amiga da mulher, em declarações ao mesmo jornal, a médica de serviço optou por realizar um parto normal, que só se concretizou 48 horas depois, em 3 de agosto.

"Ao que parece, ao fazer esforço, o útero 'caiu'. Ela ficou cheia de líquido amniótico que se espalhou pelo sangue. Se tivessem feito cesariana, ela não tinha feito esforço e estava hoje aqui, ao meu lado, com o filho", disse a amiga ao CM.

O mesmo jornal indicou que a família está a acusar o hospital de negligência médica.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.