O administrador do Hospital de Guimarães acusou hoje a bastonária da Ordem dos Enfermeiros de "agitar o fantasma do caos" nos serviços de urgência e assegurou que, naquela unidade, "os tempos de espera estão perfeitamente sob controlo".
"É verdade que nesta altura do ano há uma procura acrescida dos serviços de urgência, mas as equipas foram reforçadas e não há caos nenhum, os tempos de espera estão perfeitamente sob controlo", disse à Lusa o presidente do Conselho de Administração do Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães.
Segundo Delfim Rodrigues, o acréscimo de procura tem sido, essencialmente, por parte de "doentes não urgentes", que "têm resposta imediata".
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, denunciou no sábado, em declarações à Lusa, "o caos instalado na maior parte das urgências do país" e apelou ao Ministério da Saúde para tomar "uma atitude".
"O que se está a passar é aquilo que nós já tínhamos antecipado quase há dois meses, quando denunciámos que o Ministério das Finanças não tinha autorizado pela primeira vez - nunca aconteceu isto em nenhum ano, não autorizar - a contratação dos enfermeiros necessários para o período de contingência da gripe", referiu Ana Rita Cavaco.
Na altura, a bastonária apontou como exemplos os hospitais de Faro, da Universidade de Coimbra e Leiria, mas posteriormente, em declarações a outros órgãos de comunicação social, apontou vários outros, entre os quais o de Guimarães.
"No nosso hospital, não há caos nenhum, isso é absolutamente falso", referiu Delfim Rodrigues.
O administrador do Hospital de Guimarães acusou a bastonária da Ordem dos Enfermeiros de "agitar o fantasma do caos", deixando as pessoas "intranquilas e inseguras".
"É preciso evitar que se criem confusões: aqui os doentes estão a ser vistos com normalidade", assegurou.
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