Na primeira sessão do julgamento, em 05 de dezembro de 2024, o arguido alegou que agiu em legítima defesa e que existia uma conspiração para o matar, o que não é sustentado por qualquer indício no processo.
O homem que confessou ter matado, em 2023, duas mulheres no Centro Ismaili, em Lisboa, conhece esta segunda-feira a decisão do tribunal, na última sessão de um julgamento que ficou marcado pela eventual inimputabilidade do arguido.
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Nas alegações finais, o Ministério Público considerou que Abdul Bashir, de 30 anos, é inimputável e deve ser internado por um mínimo de três anos, atendendo à sua perigosidade.
A defesa do cidadão afegão pugnou igualmente pelo seu internamento, enquanto a mandatária das famílias das vítimas alegou que o homem "tinha consciência dos seus atos" e deve ser condenado à pena máxima de 25 anos de prisão.
Os entendimentos distintos baseiam-se em perícias contraditórias entre si, realizadas por um psiquiatra e um psicólogo.
Na primeira sessão do julgamento, em 05 de dezembro de 2024, o arguido alegou que agiu em legítima defesa e que existia uma conspiração para o matar, o que não é sustentado por qualquer indício no processo.
O esfaqueamento mortal aconteceu em 28 de março de 2023 e as vítimas foram duas mulheres portuguesas, de 24 e 49 anos, que trabalhavam no serviço de apoio aos refugiados do Centro Ismaili.
Abdul Bashir, internado preventivamente num hospital-prisão, está acusado de dois crimes de homicídio agravado, seis de homicídio na forma tentada, dois de resistência e coação sobre funcionário e um de posse de arma proibida.
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