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Há um "refúgio médico" para os refugiados em Almada

Lucília Galha
Lucília Galha 21 de abril de 2022 às 08:00

Uma interna de Medicina Geral de Familiar criou um projeto de assistência médica humanitária para refugiados. Todos, não só ucranianos. A ideia é ser uma porta de entrada para o Serviço Nacional de Saúde e possibilitar a estas pessoas uma primeira consulta de cuidados de saúde primários. O projeto chama-se Medical Refuge.

Tudo começou a partir daquele telefonema. Era um domingo, 6 de março. Cleópatra Almada estava a trabalhar quando recebeu a chamada de uma amiga, colega de profissão, a pedir-lhe para ver uma família de refugiados ucranianos. Uma mãe e quatro filhos que tinham chegado por via terrestre – a matriarca veio a conduzir e o pai teve de ficar para trás. Os miúdos pareciam ter uma infeção respiratória.

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