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Governo quer voos directos entre Portugal e Japão até 2020

15 de julho de 2017 às 17:44
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O prazo é definido para 2020, ano em que Tóquio recebe os Jogos Olímpicos. O objectivo é que esses voos directos sejam regulares

O ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou hoje que espera que, "até 2020", o ano em que Tóquio recebe os Jogos Olímpicos, haja voos diretos regulares entre Portugal e o Japão.

O governante foi hoje ao aeroporto de Lisboa dar as boas vindas aos passageiros do primeiro voo 'charter' (fretado) que fez a ligação direta entre Osaka e Lisboa, operado pela Japan Airlines, prevendo-se ainda a realização de outros três voos 'charter' realizados por companhias aéreas japonesas entre aquele país oriental e Portugal.

Aos jornalistas, Pedro Marques destacou que são "voos charter, de uma operação pontual", mas que "o desafio que está colocado é torná-la no futuro numa operação regular", apontando o ano de 2020 como horizonte temporal para dar cumprimento a este objectivo.

"Julgo que a janela de oportunidade é até ao Jogos Olímpicos de 2020 que se realizarão em Tóquio. Nas conversações que tive no ano transacto com uma das principais companhias de bandeira japonesa foi isso que nos foi sinalizado", disse o ministro do Planeamento e Infraestruturas, acrescentando que a companhia com quem esteve em contacto "equaciona criar mais uma ligação no Sul da Europa até aos Jogos Olímpicos de Tóquio" e que "é para que essa ligação seja a Lisboa ou um dos aeroportos do país que o Governo está a lutar".

Referindo que será inaugurado ainda este mês um voo regular directo da China, Pedro Marques afirmou que esta é uma forma de "aumentar muito a competitividade do aeroporto e fornecer à economia portuguesa mais um conjunto importantíssimo de turistas", bem como mais "economia de negócios".

Questionado sobre o facto de a companhia 'low cost' (baixo custo) easyJet ter optado por estabelecer a sua base em Viena, na Áustria, e não em Portugal, como chegou a ser falado, na sequência da saída do Reino Unido da União Europeia, o ministro disse que o que está em causa "não tem a ver com competitividade na atracão de voos das companhias aéreas", tratando-se apenas do "registo dos aviões", ou seja, de "uma actividade administrativa".

Pedro Marques afirmou também que já falou com a presidente da companhia, Carolyn McCall, e que ambos se "comprometeram mutuamente a continuar a trabalhar para obter mais aviões baseados em Lisboa, Porto e Faro, com respectivas tripulações, porque isso é que mantém e cria mais emprego em Portugal", e para ter também "mais voos dirigidos aos aeroportos nacionais".

Para o verão de 2018, o objectivo é realizar "uma versão alargada desta operação", pretendo-se que o tráfego não seja apenas no sentido Japão-Portugal mas também no sentido oposto, segundo uma nota da Vinci hoje distribuída.

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