Os militares encontraram "a vítima, um homem de 77 anos, com ferimentos causados pelas agressões do filho". O homem foi transportado para uma unidade hospitalar.
Um homem de 41 anos foi detido, no concelho da Covilhã, por violência doméstica contra o pai e vai ficar sujeito a vigilância eletrónica para não contactar com a vítima, anunciou a GNR.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o Comando Territorial de Castelo Branco especifica que a detenção foi realizada na segunda-feira, através do Posto Territorial do Tortosendo, após uma denúncia.
"Os militares da Guarda deslocaram-se de imediato ao local, tendo encontrado a vítima, um homem de 77 anos, com ferimentos causados pelas agressões do filho. Foi transportado para uma unidade hospitalar, onde recebeu tratamento médico", aponta a GNR.
Segundo o referido, na sequência das diligências de investigação, "foi possível apurar que o suspeito exercia violência física e psicológica de forma reiterada sobre a vítima, verificando-se, nos últimos meses, uma escalada do comportamento violento, devido ao consumo abusivo de álcool".
O detido foi presente ao Tribunal Judicial da Covilhã, onde lhe foi aplicada a medida de coação de proibição de contacto com a vítima, por qualquer meio, o que será controlado por pulseira eletrónica. Fica ainda com obrigação de tratamento à dependência de álcool.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.
Não podemos ficar reféns do discurso, hoje crescente, segundo o qual quem se diz vítima merece mais crédito do que aquele que é suspeito.
Os problemas do sistema educativo português são conhecidos, inclusive por leigos. Não há como não saber. Basta ser pai ou mãe, aluno ou ex-aluno.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
