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Geringonça à vista em Lisboa?

Octávio Lousada Oliveira
Octávio Lousada Oliveira 22 de setembro de 2017 às 09:01

Com as sondagens a não garantirem maioria absoluta a Fernando Medina, o BE já traçou as linhas vermelhas para um acordo, enquanto a CDU é mais cautelosa, preferindo esperar

Setembro de 2015. Catarina Martins admitia pela primeira vez, em entrevista aoDiário de Notícias, que se António Costa lhe telefonasse no dia seguinte às legislativas, 5 de Outubro, que o BE não faltaria à chamada para um Governo de esquerda. Depois, no frente-a-frente com o secretário-geral do PS, definiu as condições para o entendimento: os socialistas teriam de abandonar as propostas de corte de 1.660 milhões de euros em pensões, redução da taxa social única para os patrões e liberalização dos despedimentos. A pouco mais de uma semana para as autárquicas, e com Fernando Medina no limiar entre a maioria relativa e absoluta, o BE já definiu as condições para que Ricardo Robles chegue a acordo com o presidente da Câmara de Lisboa.

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