O secretário de Estado da Energia justificou a demissão de Mário Guedes como director-geral da Energia e Geologia com o facto de achar que "não tinha o perfil indicado". Em declarações ao Público, João Galamba detalhou que a substituição esteve relacionada com "a necessidade de ter à frente da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) alguém com muita experiência e currículo na área da energia e da eficiência energética". E, no seu entender, Mário Guedes, "sendo um especialista em pedreiras e minas, não tinha o perfil indicado".
Para ocupar o cargo, João Galamba escolheu João Bernardo, que tinha sido despromovido precisamente por quem vai substituir agora (Mário Guedes). Aliás, na altura, Mário Guedes assinou um despacho bastante crítico a justificar o afastamento de João Bernardo. Questionado sobre este episódio, Galamba disse: "Constato que não foi aberto qualquer processo disciplinar", sublinhando ainda que "o trabalho e as qualidades profissionais de João Bernardo são muito apreciadas por todos os anteriores directores-gerais".
Mário Guedes era o líder máximo da DGEG desde Abril de 2017, tendo sido nomeado pelo anterior secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches. Mário Guedes cumpriu assim uma pequena parte do mandato de cinco anos, já que esteve vários meses em regime de substituição e foi formalmente designado em Julho.
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