Trabalhadores protestam em defesa de remunerações, promoções e abertura de concursos. Onda de paralisações remonta a julho.
Os trabalhadores dos registos realizam hoje uma greve de 24 horas, dando seguimento a uma onda de paralisações iniciada em julho e que se prolonga até ao final deste mês, em defesa de remunerações, promoções e abertura de concursos.
Considerando que o Governo se encontra em "total incumprimento relativamente a prazos legais e compromissos assumidos perante grupos parlamentares e com esta estrutura sindical" em matérias como estatuto remuneratório e reforma dos serviços, o Sindicato Nacional dos Registos (SNR) realiza mais um dia de greve, no período entre as 00:00 e as 24:00.
O SNR diz lutar por "justas reivindicações" como o cumprimento dos prazos de revisão do sistema remuneratório, pela reconhecida promoção/compensação imediata de todos os escriturários a escriturários superiores, pela resolução imediata dos vencimentos mal processados desde 2002 e pela devida e não efetuada atualização indiciária desde 2000, entre outros pontos.
O fim das assimetrias salariais, a melhoria das condições de trabalho, o fim da mobilidade discricionária e a criação de um regime mais favorável às aposentações e pré-aposentações são outras das reivindicações do sindicato.
Funcionários dos Registos regressam à greve durante 24 horas
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.