Manuel Alegre declarou que a sua "querida amiga" não será esquecida e que irá ser sempre relembrada como um exemplo de inspiração
O dirigente histórico socialista Manuel Alegre destacou esta terça-feira Maria de Jesus Barroso como "grande figura da luta pela liberdade" e da cultura.
Maria de Jesus Barroso morreu esta madrugada, aos 90 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internada em estado grave desde 26 de Junho.
"É uma notícia muito triste, embora Maria Barroso seja daquelas pessoas que não morrem. A sua vida foi tão intensa e tão inspiradora que deixa para sempre uma marca naqueles que com ela privaram de perto", referiu à agência Lusa Manuel Alegre, num depoimento em que recorda ter conhecida a mulher do ex-Presidente da República Mário Soares em meados dos anos 60, em Paris, quando estava no exílio.
O ex-candidato presidencial e membro do Conselho de Estado salientou depois a sua ligação a Maria de Jesus Barroso em "muitos combates na resistência.
"Foi uma voz libertadora no teatro, na poesia, divulgando os poetas e participando ela própria na acção política, nomeadamente no último congresso democrático em Aveiro. Ela acompanhou sempre Mário Soares, mas teve sempre o seu espaço próprio. Foi ela própria uma grande figura pela liberdade e da cultura portuguesa", frisou Manuel Alegre.
Para Manuel Alegre, Maria de Jesus Barroso "foi sempre uma primeira-dama, mesmo antes de Mário Soares ter sido eleito Presidente da República" em 1986.
"Para mim, foi uma querida amiga que nunca esquecerei, cujo exemplo e inspiração estarão sempre presentes comigo. Desde que ela adoeceu, tenho acompanhado a situação. E quero aqui deixar um abraço muito sentido ao Mário Soares, aos seus filhos Isabel e João, e aos netos", acrescentou Manuel Alegre.
"Foi primeira-dama mesmo antes de Soares ser Presidente"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.