Por precaução, um grupo de jovens foi levado para o Centro de Ciência Viva do Alviela
O incêndio que lavra no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, no concelho de Porto de Mós, está controlado, mas o vento pode mudar a situação, alertou o presidente do município.
"Neste momento, a situação está controlada. Regista-se menos vento e temos seis meios aéreos no terreno. Apesar de as coisas estarem controladas, estamos apreensivos, porque a qualquer momento as condições meteorológicas podem alterar-se e soubemos que o vento poderá mudar daqui a algum tempo", disse à agênciaLusao presidente da Câmara de Porto de Mós, João Salgueiro.
Segundo o autarca, durante a madrugada o vento mudou e "houve duas a três casas em risco, mas teve-se a sorte de o vento voltar a alterar de direcção".
"Com o excelente trabalho dos bombeiros conseguimos controlar. Trata-se de uma zona complicada, com acessibilidades difíceis e com muita vegetação e pedras", sublinhou João Salgueiro, garantindo que já não há casas em risco.
Por precaução, um grupo de jovens que se encontrava numa colónia de férias na Quinta da Escola, em Alvados, em Porto de Mós, no distrito de Leiria, foi levado para o Centro de Ciência Viva do Alviela, no distrito de Santarém. "Neste momento, o autocarro da Câmara já os está a ir buscar para regressarem a Alvados". "Estamos a assistir a alguns reacendimentos, pelo que é preciso ainda muita cautela", alertou ainda o autarca.
Pelas 14h30 desta segunda-feira, lavravam em Portugal Continental quatro grandes incêndios, sendo o fogo em Porto de Mós o que que mobilizava mais operacionais e meios de combate, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC): o incêndio que tem duas frentes activas estava a ser combatido por 181 operacionais, apoiados por 56 veículos e quatro meios aéreos.
Em Terras de Bouro, distrito de Braga, um incêndio - com duas frentes activas - reunia 106 homens, 25 meios terrestres e 10 meios aéreos.
Fogo de Porto de Mós controlado mas vento preocupa
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