NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
O arguido, de 22 anos, foi ainda condenado a 1.290 euros de multa pelos crimes de simulação de crime e condução sem habilitação.
OTribunal Judicial de Bragacondenou, esta sexta-feira, a quatro anos e um mês de prisão efetiva um jovem que matou o pai a tiro em Moure,Vila Verde, em 2017.
Aquela pena refere-se aos crimes de homicídio simples, detenção ilegal de arma e extorsão, este último no âmbito de um processo apenso.
O arguido, de 22 anos, foi ainda condenado a 1.290 euros de multa pelos crimes de simulação de crime e condução sem habilitação.
Artur Marques, advogado do arguido, disse à Lusa que pondera "seriamente" recorrer da decisão, por considerar que há condições para a suspensão da pena.
A viúva da vítima foi condenada a 490 euros de multa, por simulação de crime.
No julgamento, o filho da vítima confessou a autoria do crime, mas sublinhou que a sua intenção era apenas "assustar" o pai, a quem acusou de criar um clima de terror em casa.
Falou em constantes agressões, insultos e ameaças do pai à mãe, que acabavam por "sobrar" também para os filhos.
"Quando eu tentava defender a minha mãe, também levava. Foi desde sempre muito difícil conviver com o meu pai. E quando estava com o álcool, ainda era pior", relatou, sublinhando a "saturação psicológica" que se instalou no seio familiar.
No dia dos factos, em 23 de outubro de 2017, o arguido regressou a casa em Moure, Vila Verde, com o trator avariado, depois de ter estado a agricultar um campo, e foi verbalmente repreendido pelo pai, com insultos.
O arguido disse que foi a casa buscar uma arma para "assustar" o pai e que este, ao vê-lo, se baixou para pegar num ferro, dizendo que o ia matar.
"Ia assustá-lo, ele reagiu, calhei de carregar no gatilho e disparou", acrescentou.
Após o crime, a viúva da vítima e o filho colocaram o corpo num furgão, que acabaram por deixar abandonado num descampado em Palmeira, Braga.
O corpo só foi encontrado três dias depois do crime.
Entretanto, a mulher participara à GNR o alegado "desaparecimento" do marido, alegadamente para proteger o filho.
Em tribunal, a mulher deu conta de toda uma vida de maus-tratos desde que casou, em 1986.
"Um casamento sempre de levar, e os filhos igual", referiu.
Contou que, face à agressividade do marido, teve de dormir muitas noites "no coberto" e que chegou a fugir para a França, mas acabava por voltar para a casa por temer consequências piores, nomeadamente para os pais.
Em relação ao tiro dado pelo filho, disse ter a certeza que ele "não queria fazer aquilo, mas, com o desespero, aconteceu".
"Um dia, um ou outro ia ter que morrer, ia ser um ou outro", afirmou.
Filho que matou o pai em Vila Verde condenado a 4 anos de prisão
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.