Protecção civil admite que sistema tem "falhas momentâneas" sempre que há uma grande concentração de utilizadores
A Protecção Civil garante que as interrupções na rede SIRESP que se têm feito sentir no combate aos incêndios são problemas "pontuais" e que "não se prolongam no tempo". A solução passa pelo uso das antenas móveis e pela Rede Operacional dos bombeiros, explicou o comandante Rui Esteves na conferência de imprensa realizada após a reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional.
"Quando falamos de interrupções, elas são pontuais, não se prolongam no tempo (...). É evidente que está identificado por todos essa questão e tem alguns constrangimentos", assumiu o responsável, admitindo que o Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal tem "falhas momentâneas" sempre que há uma grande concentração de utilizadores.
Na segunda-feira, durante o combate aos incêndios do distrito de Castelo Branco, estavam concentrados 1.500 operacionais e "houve efectivamente algumas interrupções", sublinhou.
O mesmo responsável explicou que "essas falhas estão a ser superadas com as antenas móveis" que permitem a ligação ao sistema SIRESP, estando, neste momento, uma no incêndio do concelho de Vila Velha do Rodão e a outra em Proença-a-Nova.
Rui Esteves garantiu que, "logo que foi identificado pela rede SIRESP que havia falhas, foi deslocalizada uma segunda estação móvel, porque uma primeira já se encontrava no local".
O comandante disse também que "sempre que se inicia uma ocorrência é determinado aos operacionais" que utilizam o canal alternativo da Rede Operacional dos Bombeiros (ROB) "para não concentrar as comunicações só no SIRESP".
Rui Esteves esclareceu ainda que "as ordens são dadas por quem está no terreno" e não por Lisboa.
A decisão é de "quem comanda a operação está no terreno. Ninguém tem uma varinha mágica para comandar um incêndio a partir de Lisboa, aqui define-se a direção estratégica da operação, isto é, sempre que um comandante distrital solicita meios, criamos condições para alocar os meios necessários", frisou.
Falhas no SIRESP "são pontuais" e "não se prolongam no tempo"
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