O arguido, de 41 anos, explicador de matemática e professor de karaté, terá praticado os crimes entre 2013 e 2015.
Um explicador acusado de 159 crimes de abuso sexual de criança e oito de actos sexuais com adolescentes, praticados sobre 11 menores de Viana do Castelo, começou hoje a ser julgado à porta fechada.
O arguido, de 41 anos, explicador de matemática e professor de karaté, terá praticado os crimes entre 2013 e 2015.
Inicialmente o processo incluía 12 vítimas, mas uma das queixas foi, entretanto, arquivada por decisão da mãe do menor.
Num requerimento ao tribunal, o defensor do arguido contesta o pedido de indemnização cível reclamado por nove das 11 vítimas, no valor global de cerca de 100 mil euros.
Em Fevereiro de 2017, o tribunal decretou a insolvência do arguido, sujeito a Termo de Identidade e Residência (TIR), e da mulher.
No mesmo requerimento, a que a agência Lusa teve hoje acesso, o advogado Morais da Fonte inclui "a confissão do arguido relativamente a grande parte dos factos" de que o explicador é acusado.
O homem, casado e pai de uma filha, refere que "desde a adolescência, em função do seu histórico vivencial detém atracção pela manifestação de afectos e proximidade por rapazes no início da adolescência".
No total, o colectivo de juízes agendou quatro sessões (dias 15 e 21 de Fevereiro, 7 e 8 de Março) para audição de testemunhas, entre elas, as 19 indicadas pelo Ministério Público (MP), sendo que a defesa dos 11 menores, a cargo de cinco advogados, assentará nas declarações para memória futura, proferidas pelos jovens durante a fase de inquérito.
Uma das testemunhas arroladas pela defesa das vítimas é um afilhado do arguido, actualmente com 20 anos de idade, a cumprir pena no estabelecimento prisional de Braga.
Os crimes de abuso sexual de criança são punidos com pena de prisão até oito anos e os crimes de ato sexual com adolescente com pena de prisão até dois anos.
De acordo com a acusação, datada de 7 de Setembro, o "arguido actuou sempre de forma livre, deliberada e conscientemente, com perfeito conhecimento das idades dos menores e com intenção de satisfazer os seus instintos libidinosos, bem sabendo que estes, em razão da sua idade, não tinham a capacidade e o discernimento necessários a uma livre decisão e aquele relacionamento sexual prejudicava o seu normal desenvolvimento".
Segundo a acusação, os crimes terão ocorrido na casa do arguido, durante as explicações de matemática, nas aulas de karaté que o homem ministrava em dois espaços de Viana do Castelo e em passeios, que o próprio promovia com os menores.
No despacho, a procuradora-adjunta do tribunal de Viana do Castelo considera que a medida de coação aplicada (TIR) "é adequada e suficiente às exigências cautelares que o caso requer e proporcional à gravidade do crime e às sanções que, previsivelmente, lhe venham a ser aplicadas".
O caso foi conhecido a 6 Novembro de 2015, na sequência de uma denúncia apresentada pelos pais de uma das crianças que frequentaria as explicações dadas pelo arguido, detido pela Polícia Judiciária (PJ) a 21 de Novembro de 2015.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso