Apresentava-se como "membro associado" da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, mas nunca o foi. É agora afastada a possibilidade de entrar no Centro de Investigação de Direito Público.
O jurista e ex-espião Alexandre Guerreiro não integra o Centro de Investigação de Direito Público (CIDP) da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, apesar de se apresentar na rede social LinkedIn como "membro associado" do mesmo. O Conselho Científico da Faculdade reuniu-se na sexta-feira para decidir sobre a sua integração e de outros elementos no CIDP, mas decidiu adiar a discussão sobre a entrada de Guerreiro. Na origem da decisão estão as posições públicas do antigo membro do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa e atual comentador da SIC Notícias, que tem defendido a posição da Rússia na invasão da Ucrânia.
"Alexandre Guerreiro não tem nenhum estatuto de associado nem investigador, para tal tem de ser formalmente aprovado pelo Conselho Científico e isso nunca aconteceu", afirmou à ‘Visão’ Carlos Blanco de Morais, presidente do CIDP, que revelou ter havido objeções de membros do Conselho à integração de Guerreiro no organismo que estabelece orientações de pesquisa em Direito. Segundo Blanco de Morais foi assim decidido adiar a tomada de decisão sobre a entrada do jurista.
Recorde-se que Alexandre Guerreiro defendeu o ano passado na sua tese de doutoramento a legitimidade da anexação da Crimeia pela Rússia, tendo em conta o direito internacional. No próximo dia 5 de abril, Alexandre Guerreiro vai explicar a sua tese numa conferência na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
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