Sábado – Pense por si

Estivadores: BE quer audição com ministro Vieira da Silva

Os bloquistas pretendem falar sobre o direito à greve, bem como, sobre o despedimento colectivo anunciado esta segunda-feira

O Bloco de Esquerda consideram a situação no porto de Lisboa crítica e já pediram uma audição,com carácter de urgência, com o ministro Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Entre os assuntos a serem tratados, os bloquistas pretendem falar sobre o direito à greve, bem como, sobre o despedimento colectivo anunciado esta segunda-feira, 23 de Maio. 


No requerimento enviado à comissão parlamentar, o Bloco de Esquerda lembra que "após várias tentativas de chegar a acordo com a entidade patronal e de alertar para a precariedade crescente no sector, o Sindicato dos Estivadores avançou com um pré-aviso de greve que teve consequência em Abril deste ano." "Estando o direito à greve instituído na Constituição da República Portuguesa (artigo 57.º, n.º 1), não se compreende o anúncio, por parte das associações dos Operadores Portuários, do despedimento colectivo", acrescentam.

O BE considera que há uma tentativa de ameaça e chantagem para com os trabalhadores em luta pelos seus direitos. "Justificar um despedimento com o facto de uma greve ter alegadamente parado a actividade abre um precedente inaceitável de condicionamento do exercício de um direito constitucional", pode ler-se ainda. 

Por isso, este grupo parlamentar exige que o Governo intervenha na resolução do conflito, garantindo a defesa da Constituição.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.