O primeiro-ministro esteve esta segunda-feira a acompanhar o briefing da Proteção Civil.
Luís Montenegro afirmou esta segunda-feira que “as populações têm sido heroicas” no que toca ao combate aos incêndios, ainda assim pediu que não sejam corridos riscos desnecessários e que os portugueses confiem nas autoridades.
Ponto de situação dos incêndios rurais com Luís Montenegro e Proteção CivilANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
“As populações têm sido de facto heroicas na defesa do seu património, na solidariedade, mas é necessário que todos continuem a ter noção de que há uma cadeia de comando e forças que estão consecutivamente a serem chamados para vários locais, ao mesmo tempo, com períodos de descanso que se vão acumulando e precisam de ter a compreensão e respeito de todos”, referiu em conferência de imprensa.
O primeiro-ministro reforçou a “confiança total no dispositivo” que está “a 100% no terreno, disponível, não obstante estes 24 dias seguidos de severidade meteorológica, como não há registo no nosso país”.
“Queremos que as populações possam confiar que há meios (...) que estão a fazer um esforço notável” garantiu o primeiro-ministro que relativamente às críticas das populações e dos autarcas sobre as faltas de meios no terreno alertou para as rápidas mudanças de vento que podem levar alterações repentinas e inesperadas que não permitem que os meios existentes para o combate estejam em todo o lado.
“Este é um combate do País, nós estamos em guerra e temos de vencer esta guerra”, garantiu ainda Luís Montenegro.
O primeiro-ministro esteve a acompanhar o briefing da Proteção Civil aos jornalistas e reuniu com o organismo. Vale a pena lembrar que esta segunda-feira o estado máximo de prontidão foi alargado até quarta-feira
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.