Perto das 13:30, um grupo de funcionários da empresa onde começou o fogo, a corticeira 'Moderna', que "por ali passava" apercebeu-se do fogo e deu o alerta para os bombeiros, segundo explicou, no local, à Lusa, um dos trabalhadores daquela empresa, tendo o fogo sido combatido por 95 operacionais, na sua maioria bombeiros, apoiados por 33 veículos.
"Quando aqui chegámos deparámo-nos com um incêndio num estaleiro de cortiça [corticeira 'Moderna'], já com alguma intensidade e que se propagou a dois armazéns [da empresa 'Glamor'] de produção de cortiça. Foram trabalhos difíceis face à carga térmica libertada", explicou à Lusa o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Lourosa, José Pinto.
Apesar da segunda empresa "ter sido a mais afectada", porque "os dois armazéns foram consumidos pelas chamas", a operacionalidade da empresa não está em causa.
"Os postos de trabalho, cerca de 20 pessoas que aqui trabalham, não estão em causa. Os prejuízos são avultados, não dá ainda para quantificar, mas são distribuídos", disse fonte da empresa.
Isto porque, explicou, a 'Glamor' "trabalha com cortiça de várias proveniências, empresas que trazem o material para que seja transformado em muita coisa, há muitos prejudicados, muitos empresários".
O fogo está já em fase de rescaldo, sendo que os bombeiros devem permanecer no local durante, pelo menos, as próximas três horas para trabalho de remoção de material ardido e outro de fácil combustão.