Durão Barroso falava aos participantes no congresso anual da Confederação Empresarial de Portugal.
O antigo presidente da Comissão Europeia,Durão Barroso, considerou hoje que as "elites portugueses não têm estado à altura da capacidade notável de resiliência que o povo português tem demonstrado" e que o futuro de Portugal se joga na Europa.
Durão Barroso falava aos participantes no congresso anual da Confederação Empresarial de Portugal, no Centro de Congressos do Estoril, numa intervenção subordinada ao tema "Reinventar a Globalização".
"Portugal tem uma grande capacidade de se adaptar, de se reinventar", defendeu o também antigo primeiro-ministro, apontando uma crítica às elites, que considerou não estarem "à altura da capacidade notável de resiliência que o povo português tem demonstrado".
"O futuro de Portugal joga-se na Europa. A nossa fronteira não é Vilar Formoso", sublinhou, reiterando que o "interesse nacional não deve ser incompatível com o interesse europeu".
"[A União Europeia] não é perfeita, tem os seus problemas. Mas sem a União Europeia nós não tínhamos qualquer hipótese de defender os nossos interesses", salientou.
Durão Barroso deixou uma nota de preocupação com a questão da economia do mar em Portugal e considerou que o país continua a não ter portos competitivos.
"Se queremos de facto um investimento na área do mar (...) tem de se ter meios", defendeu.
Em termos marítimos, "estamos mais perto da China do que está a Alemanha do norte ou que está a Holanda [onde se localizam os mais importantes portos europeus]", disse ainda Durão Barroso.
"Acho que Portugal tem as capacidades e as competências. E os portugueses hoje em dia estão com uma abertura maior ao mundo do que quando eu estudava", defendeu.
Durão: "Elites portuguesas não têm estado à altura da capacidade de resiliência do povo"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.