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Dispositivo de combate a incêndios reforçado pela segunda vez este ano

Lusa 01 de junho de 2025 às 13:59
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No terreno estarão em permanência 9.745 operacionais e 65 meios aéreos.

O dispositivo de combate a incêndios rurais volta este domingo a ser reforçado, pela segunda vez este ano, passando a estar no terreno em permanência 9.745 operacionais e 65 meios aéreos, número que aumentará ao longo do mês.

MIGUEL PEREIRA DA SILVA/ LUSA

Este dispositivo vai estar no terreno até 30 de junho, e trata-se do segundo reforço de meios do ano, no que é denominado 'nível Charlie'.

Durante este período, vão estar disponíveis e "em permanência" 9.745 operacionais que integram 1.983 equipas dos vários agentes presentes no terreno e 2.048 viaturas, além dos meios aéreos, que serão no máximo 76, segundo a Diretiva Operacional Nacional (DON) que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Ao longo do mês, os meios disponíveis podem aumentar em caso de necessidade, prevendo o DECIR a mobilização em 24 horas de meios adicionais que podem chegar aos 13.243 elementos de 2.243 equipas e 2.922 viaturas.

Estes 13.243 operacionais das 2.243 equipas envolvidos no DECIR ao longo do mês de junho são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, a sua maioria, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais

Os meios aéreos previstos para esta fase vão ficando disponíveis ao longo do mês de junho.

Fonte do setor disse à Lusa que hoje estão já operacionais 65 dos 76 meios aéreos previstos, estando os restantes 11 à espera de documentação para poderem operar.

Entretanto, fonte da Força Aérea Portuguesa disse à Lusa que hoje estão operacionais 61 meios aéreos, apesar de os 65 terem documentação para operar.

Este ano mudou o critério de contabilização dos operacionais envolvidos no combate aos incêndios rurais, não sendo por isso possível fazer uma comparação com 2024.

De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a DON deste ano deixou de integrar os meios e recursos afetos à vigilância e deteção e contempla apenas os recursos permanentes, mobilizáveis e efetivos para o combate aos fogos.

Os operacionais mobilizáveis (com tempo de mobilização até três horas) passam a ser contabilizados de forma diária.

Os meios de combate vão voltar a ser reforçados a 01 de julho e até 30 de setembro - ´nível delta´-, naquela que é considerada a fase mais crítica de incêndios e que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor, entre permanentes e mobilizáveis, 15.024 operacionais de 2.567 equipas e 3.411 viaturas e 79 meios aéreos, mais sete do que no ano passado.

Dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) dão conta de que este ano já ocorreram cerca de 1.224 ocorrências de incêndios que queimaram aproximadamente 4.220 hectares.

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