Álvaro Almeida recusou a ideia de que existe uma rutura de estoque em alguns locais no País, apontando antes que "houve pontos de vacinação que esgotaram as vacinas".
O diretor executivo do SNS, Álvaro Almeida, afirmou esta terça-feira que as "necessidades pontuais" de vacinas contra a gripe que se registam em algumas unidades locais de saúde do País "vão ser colmatadas nas próximas semanas". Em declarações aos jornalistas em Évora, o responsável recusou a ideia de que existe uma rutura de estoque em alguns locais no País, apontando antes que "houve pontos de vacinação que esgotaram as vacinas".
Álvaro Almeida fala sobre vacinas e visita hospital em ÉvoraNUNO VEIGA/LUSA
"Não há uma rutura de estoque, porque o programa não é imediato, tem seguido gradualmente. Temos é, neste momento, algumas necessidades pontuais, que vão ser colmatadas nas próximas semanas", salientou.
Álvaro Almeida falava aos jornalistas à margem de uma visita ao hospital de Évora, integrada no périplo que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, está a efetuar às unidades locais de saúde (ULS) do País. Segundo o diretor executivo do SNS, o programa de vacinação foi este ano "particularmente bem-sucedido", com "taxas de vacinação muito superiores às do ano passado".
"Dado a esse sucesso do programa de vacinação, houve e há, em alguns locais, bem definidos e limitados, alguma limitação nas vacinas para as pessoas com mais de 85 anos", reiterou, assegurando que o problema "vai ser resolvido".
O responsável indicou que "parte do problema vai ser resolvida quase imediatamente", realçando que, se estas dificuldades persistirem, "poderá demorar um bocadinho mais" a serem solucionadas.
Questionado sobre o Plano de Contingência para a Resposta Sazonal em Saúde para o inverno, Álvaro Almeida respondeu que a estratégia está montada e que já estão a ser seguidas as orientações definidas pela tutela. "As unidades já apresentaram cada uma os seus planos e estamos preparados para começar a atuar nas contingências que forem surgindo", disse, acrescentando que, em termos de saúde, o país vai "ter um inverno que não é pior do que o dos anos anteriores".
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