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Dinheiro para escolas privadas serviu para pagar jantares, viagens e cruzeiros

Diogo Barreto , C.A.C. 26 de março de 2018 às 18:12

Despacho de acusação do Ministério Público descreve despesas feitas pelos administradores com o dinheiro do Estado recebido pelo grupo GPS ao abrigo dos contratos de associação.

Foi na recta final do governo liderado por Pedro Santana Lopes que começou a história da rede de colégios privados do grupo GPS e os respectivos contratos de associação. Um processo que levou, na semana passada, a uma acusação contra sete arguidos, entre os quais o antigo secretário de Estado do PSD JoséCanavarro e o antigo director regional da Educação de Lisboa, João Almeida, por crimes de corrupção activa e passiva, peculato, falsificação de documento agravada, burla qualificada e abuso de confiança qualificado. Na acusação, o Ministério Público refere que o Estado foi prejudicado em 30 milhões de euros, sendo que parte desse dinheiro foi gasto em jantares, férias, viagens e cruzeiros.

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