A hotelaria registou em Fevereiro um aumento homólogo de 14,1% nos hóspedes, 15,1% nas dormidas e 20,6% nos proveitos, devido ao Dia dos Namorados e ao Carnaval
Em Fevereiro, a hotelaria portuguesa registou um total de 989,9 mil hóspedes e 2,6 milhões de dormidas, com o crescimento das dormidas a reflectir o contributo do mercado interno (+11,3%) e, "de forma mais expressiva", dos mercados externos (+16,8%).
"O aumento generalizado dos principais indicadores em Fevereiro poderá estar relacionado com a situação de instabilidade verificada em destinos concorrentes, a par da implementação de estratégias comerciais específicas, nomeadamente pacotes especiais do Dia dos Namorados e do Carnaval (em 2016 com tolerância na Administração Pública)", refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o INE, estes resultados superaram os do mês anterior (+9,4% e +10,0%), tendo o período acumulado de Janeiro a Fevereiro verificado acréscimos de 11,8% e 12,7%.
Os proveitos totais neste período subiram 20,6% para 118,6 milhões de euros e os proveitos de aposento cresceram 20,7% para 81,2 milhões de euros, acelerando face aos 13,5% e 15,6% de Janeiro.
Conforme nota o instituto, "para estes aumentos destacaram-se novos estabelecimentos ou com nova entidade exploradora, os quais tiveram um contributo de cerca de 37,8% para o acréscimo em valor dos proveitos de aposento".
Quanto à estada média, aumentou 0,9% para 2,58 noites, enquanto a taxa líquida de ocupação cama subiu 2,5 pontos percentuais (p.p.) para 32,3% e o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) progrediu 14,7% para 22,7 euros.
Tal como no mês anterior, observaram-se taxas de ocupação elevadas na Madeira (59,3%) e em Lisboa (38,3%). No entanto, o maior acréscimo ocorreu nos Açores (+8,6 p.p., correspondendo a 26,4%).
Em Fevereiro, os hotéis (67,8% das dormidas totais) apresentaram um aumento de 15,6%, para o qual contribuíram todas as categorias, principalmente as de quatro estrelas (+19,0%) e de três (+15,7%), tendo estas categorias assegurado 70,2% das dormidas em hotéis.
Os aldeamentos e apartamentos turísticos registaram "incrementos expressivos" (+39,6% e +27,2%), tendo os respectivos pesos relativos no sector aumentado para 4,5% e 7,1% em termos de dormidas.
No período, os 12 principais mercados emissores representaram 81,0% das dormidas de não residentes, em linha com Fevereiro de 2015 (81,1%), tendo-se os mercados britânico e espanhol destacado pelos "contributos decisivos" para o aumento das dormidas: o Reino Unido (22,2% do total) manteve uma "evolução positiva significativa" (+16,7%), em linha com os meses precedentes, e Espanha registou um "aumento expressivo" (+34,1%), a que correspondeu um acréscimo de representatividade (9,8% face a 8,5% em Fevereiro do ano anterior).
Já o mercado alemão aumentou 15,1% e teve um peso relativo de 16,2%, enquanto os mercados francês e holandês detiveram quotas próximas (8,0% e 7,9%, respectivamente) e progrediram 13,5% e 9,8%, pela mesma ordem.
Ainda destacadas são as evoluções dos mercados norte-americano (+52,5%) e italiano (+37,0%), enquanto o Brasil recuou pelo sétimo mês consecutivo (-3,0%).
Por regiões, o INE refere o "acréscimo expressivo" de 57,2% das dormidas nos Açores, no Algarve (+23,4%) e no Norte (+22,0%), mas nota que a evolução das restantes regiões "foi igualmente positiva".
Lisboa foi o principal destino (27,2% do total de dormidas), seguida pelo Algarve (25,9%) e pela Madeira (18,1%), sendo que no Algarve os estabelecimentos com antecipação de abertura sazonal em Fevereiro contribuíram com 19,9% para o acréscimo do número de dormidas.
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