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Despesa do sistema de gestão de fogos rurais 25% abaixo do previsto

Lusa 26 de agosto de 2025 às 22:15
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No período 2020-2024, a despesa executada no SGIFR totalizou 2.427 milhões de euros, 25% abaixo (-808 ME) do previsto.

A despesa executada do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) entre 2020 e 2024 está 25 por cento abaixo do previsto, mas os meios envolvidos nunca foram tão elevados, foi hoje anunciado.

Despesa do sistema de gestão de fogos rurais abaixo do previsto, apesar dos meios elevados
Despesa do sistema de gestão de fogos rurais abaixo do previsto, apesar dos meios elevados Pedro Sarmento Costa/LUSA_EPA

Segundo um relatório da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), hoje publicado e que a Lusa teve acesso, "no período 2020-2024, a despesa executada no SGIFR totalizou 2.427 milhões de euros, 25% abaixo (-808 ME) do previsto (3.235 ME) nos instrumentos de planeamento", que incluem o Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais (PNGIFR) e Programa Nacional de Ação (PNA).

De acordo com o relatório, que inclui valores desde 2017, 21% da despesa refere-se a incentivos de "apoio à agricultura em territórios vulneráveis e produção pecuária ligada à gestão de combustível", 16% à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e Associações de Bombeiros Voluntários, 16% para o reforço dos meios da Força Aérea, 15% para ações da GNR de "fiscalização, vigilância, investigação e supressão" de incidentes e 15% para o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.

No caso da ANEPC, há um acréscimo de 58% dos recursos humanos desde 2017 e um aumento de 62 por cento de veículos, no mesmo período, refere o relatório.

No total, a despesa para a autoridade de proteção civil teve em 2024 "um aumento de 186% face a 2017, passando de cerca de 36 ME para 103 ME".

No que respeita às Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários e ao dispositivo aéreo militar, os valores duplicaram desde 2017.

No caso da GNR, houve um "aumento de 90% em 2024, face a 2017 (de 48ME para 91ME)", pode ainda ler-se no documento.

A AGIF foi criada em 2018, para "acelerar a transição para a gestão integrada de fogos rurais" e é "a entidade responsável pelo planeamento, coordenação estratégica e avaliação do SGIFR".

As verbas contabilizadas pela AGIF resultam das despesas dos vários ministérios e serviços estatais ao longo do período em análise.

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