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Denúncia anónima tenta afastar juiz Carlos Alexandre do Tribunal Central

António José Vilela
António José Vilela 26 de maio de 2017 às 10:00

Agora, acusam-no de assédio sexual a uma advogada e da tentativa de uma escuta telefónica ilegal

Nos últimos anos, o juiz de instrução Carlos Alexandre já foi alvo de várias denúncias anónimas. O facto de titular inúmeros processos que visam figuras mais ou menos mediáticas envolvidas em casos de corrupção, tráfico de droga ou outra criminalidade complexa, tornaram o magistrado judicial num alvo privilegiado. Depois de ter sido denunciado também de forma anónima em 2014 e 2015 por alegadamente estar a ser chantageado e de servir os interesses do Grupo Espírito Santo (um paradoxo, porque se trata de o mesmo juiz que autorizou escutas telefónicas a inúmeros responsáveis do GES e inclusive decretou a detenção do banqueiro Ricardo Salgado), em 2016 e 2017, novas denúncias contra Alexandre entraram na Procuradoria-Geral da República (PGR), no Tribunal da Relação de Lisboa, no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e no Conselho Superior da Magistratura (CSM).

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