São enfermeiros experientes, trabalham oito horas por dia e aprendem a identificar sintomas pela voz e a gerir insultos e mentiras de utentes. Em pico de gripe, a SÁBADO passou um dia num centro de atendimento – e identificou falhas e virtudes.
No centro de atendimento da linha SNS 24, dia 3 de janeiro na Av. de Madrid, em Lisboa, bateram 10h no relógio. Com um computador portátil num braço e um headset à volta do pescoço, uma das enfermeiras esperava pelo café. Era o terceiro do dia, comentava connosco – e ainda nem tinha terminado a manhã. “Preciso mesmo, já faço isto há muito tempo. Até consigo perceber quando um pai está a fingir a respiração de um filho para seguir para as urgências mais rapidamente. Já aconteceu”, comentava com a SÁBADO. Como profissional de saúde, a técnica da linha SNS 24 sabia que não devia tomar tantos cafés, mas era combustível para aguentar a maratona de oito horas de chamadas daquele dia. Despediu-se com um sorriso e caminhou de volta para o open space, um amplo espaço com dezenas de secretárias equipadas com monitores e torres de computador, cada uma ocupada por um enfermeiro de auscultadores nas orelhas e microfone na boca, isolados em conversas com utentes que procuram apoio médico.
Reportagem na linha SNS24: cafés, insultos, mentiras e milhares de chamadas atendidas
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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
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