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Dão aulas mas não são professores. Dois mil técnicos especializados pedem reconhecimento

Ana Bela Ferreira
Ana Bela Ferreira 14 de fevereiro de 2023 às 08:00

São contratados sucessivamente pelo Ministério da Educação para darem aulas em cursos profissionais. As disciplinas que lecionam não têm grupo de recrutamento e por isso não conseguem entrar para a carreira docente. Aproveitam contestação da classe para pedir que não fiquem esquecidos e sem carreira.

Há nos cursos profissionais das escolas públicas cerca de 2.000 técnicos especializados para a formação que dão aulas, fazem direções de turmas e até de cursos, mas não são considerados professores. Mantém vários contratos completos e sucessivos com o Ministério da Educação (ME), mas tão pouco são integrados nos quadros ou na carreira docente. Também lhes está dificultada a entrada na carreira pelas vias da profissionalização em serviço ou pela via do ensino.

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