Com o cornavírus, a escola mudou radicalmente para professores e alunos. Fala-se de oportunidades, mas também de incertezas. Se para alguns o ensino à distância até pode ser estimulante, para outros só vai agravar ainda mais as desigualdades sociais e o cansaço extremo
Quando Matilde nos atendeu o telefone, na passada quinta-feira, já depois do jantar, contou-nos que estava a preparar uma apresentação de português para o dia seguinte. "Tenho que falar de um livro à minha escolha", e o livro que Matilde quis mostrar à turma foi "A Floresta", de Sophia de Mello Breyner. Não será, contudo, uma apresentação normal, no palanque da sala de aulas em frente à turma, mas sim no ecrã do seu computador através da plataforma Microfsoft Teams. É nessa escola virtual que todos os dias os colegas da turma do 6ºA do Colégio Nossa Senhora de Lourdes se têm encontrado logo a partir das 10h, primeiro para falarem com o Diretor de Turma - "tiramos dúvidas sobre a COVID" - e depois para cumprirem com um calendário de aulas rigoroso, idêntico àquele que costumavam carregar na mochila. História e Geografia de Portugal, Português, Matemática, Inglês e Ciências vão-se distribuindo de segunda a sexta, em blocos de uma hora, ao mesmo tempo que as tarefas para cada disciplina são escalonadas semanalmente no Moodle, um software de apoio à aprendizagem que se tornou ferramenta obrigatória nestes dias de isolamento. "Os professores põem lá os objetivos para os testes, os trabalhos, as datas de entrega e nós entregamos tudo por lá", explica a aluna de 11 anos do segundo ciclo do ensino básico que, apesar de precisar da ajuda da mãe para saltar da cama de manhã para se preparar para mais um dia de escola, tem-se adaptado bem a estas aulas em casa e ao ritmo de trabalhos.
Da sala de aula para a Microsoft Teams, o novo mundo do ensino à distância
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