É sabido que António Costa é viciado em puzzles- naqueles gigantes, com milhares de peças, que lhe exigem tempo, inteligência e argúcia para os completar. O mesmo tempo, a mesma inteligência e a mesma argúcia com que maquiavelicamente preparou, em 2014, o assalto à liderança do Partido Socialista, conseguindo o aparentemente impossível: depor um líder acabado de sair de duas vitórias eleitorais, humilhando António José Seguro em nome de uma espécie de neosebastianismo bacoco que diz muito sobre si e ainda mais acerca dos camaradas que o elegeram.

Crónica de noite eleitoral. Seguro: "E o burro sou eu?"

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