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Cristas diz que a "sondagem da rua" está "muito animadora" para o CDS

09 de março de 2019 às 13:56
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Líder centrista considera ainda que o partido "só ganha se estiver aberto a ouvir todos e a recolher o contributo de todos".

A líder do CDS-PP,Assunção Cristas, afirmou este sábado que a "sondagemda rua" para as eleições legislativas de 6 de outubro está "muito animadora" e sublinhou que o partido só ganha se estiver "aberto a ouvir todos".

"Não sabemos exatamente porquê, mas nunca as sondagens conseguiram refletir aquilo que é o resultado efetivo do CDS", disse Assunção Cristas, à margem da conferência "Ouvir Portugal", que hoje decorre no Funchal, ilha da Madeira.

A líder centrista comentava deste modo os resultados da sondagemSIC/Expressorelativa às eleições legislativas, divulgada esta sexta-feira, em que oCDSregista 8% das intenções de voto, ao passo que o PS surge com 37%, seguido pelo PSD com 25%. Bloco de Esquerda e CDU assinalam 8% cada, o PAN 3%, a Aliança 2% e outros partidos 3%.

"Portanto, o que vos posso dizer é que nós trabalhamos todos os dias, ouvimos todos os dias a sondagem da rua e essa está muito animadora", declarou.

Assunção Cristas sublinhou, por outro lado, que o CDS-PP "só ganha se estiver aberto a ouvir todos e a recolher o contributo de todos", vincando que isso está a acontecer nomeadamente através do ciclo de conferências "Ouvir Portugal", cuja 19.ª sessão decorre hoje no Funchal, subordinada ao tema "Portugal no Mundo".

"O partido serve para servir todos nós portugueses, serve para estar à disposição e ao serviço das pessoas, portanto tem de ter abertura para ouvir aquilo que todos quiserem partilhar connosco, esse é o objetivo e está a ser cumprido com grande sucesso", realçou.

Assunção Cristas reconheceu, por outro lado, a situação difícil em que vivem os emigrantes na Venezuela e a problemática associada ao regresso, mas vincou que o CDS-PP foi o primeiro partido a apresentar projetos de resolução no parlamento no sentido de se criar um "plano sólido" de acolhimento.

"O CDS tem sido o primeiro, na linha da frente desde 2016, a sinalizar a questão da Venezuela e a necessidade de olharmos para os portugueses nossos concidadãos e descendentes de portugueses que neste momento precisam de uma ajuda mais significativa", afirmou.

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