Câmara de Monção, no distrito de Viana do Castelo, diz que infetado está a ser "devidamente acompanhado" e que pessoas com quem manteve contacto vão ficar em quarentena.
A Câmara de Monção, no distrito de Viana do Castelo, confirmou hoje um caso de Covid-19 num homem do concelho, e apelou ao Governo para restringir a passagem na fronteira, "apenas aos movimentos estritamente necessários".
"A pessoa afetada está a ser devidamente acompanhada pelas autoridades sanitárias e as pessoas com quem manteve contacto estão a ser sinalizadas para, de acordo com o protocolado, procederem aos respetivos testes de despistagem do vírus e cumprirem o período de quarentena", explica a autarquia social-democrata num comunicado publicado hoje à tarde na página oficial da Câmara no Facebook.
A urgência do hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, confirmou hoje o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus num homem que foi conduzido ao hospital de São João, no Porto.
Contactada pela agência Lusa, fonte daquele hospital adiantou que "na sexta-feira, um homem foi atendido na urgência do hospital e face às suspeitas de infeção de coronavírus foi isolado, e sujeito aos exames necessários".
A mesma fonte acrescentou que os testes confirmaram a infeção, o que determinou a transferência do doente para o hospital de São João.
Hoje à tarde, após uma reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil de Monção, na sequência do caso de infeção do homem de 64 anos, a Câmara Monção apelou ao Governo, além da restrição no movimento nas fronteiras, "para avançar para a quarentena, no mínimo, até final do mês de março, seguindo o exemplo do Governo espanhol que decretou, esta manhã, quarentena para todo o país, por um período de 15 dias".
A autarquia liderada por António Barbosa pediu ainda a "redução do horário ou encerramento de todos os locais que possam gerar aglomeração de população".
A criação de uma linha especial para a Proteção Civil, a proibição da população de efetuar queimas ou queimadas, de forma a garantir maior disponibilidade aos bombeiros voluntários para a situação epidemiológica e o aconselhamento às empresas para a utilização do teletrabalho, são outras das recomendações feitas ao executivo de António Costa.
"Estas medidas têm como objetivo conter a propagação do vírus, sendo preferível estarmos de quarentena, agora, por um curto período de tempo, do que arrastar esta situação por tempo indefinido, com as consequências negativas decorrentes desse facto", sustenta.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia de Covid-19, foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.
Em Portugal, um novo balanço da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje indica que o número de casos confirmados de infeção subiu para 169 e há 126 suspeitos que aguardam resultado laboratorial.
Há ainda 5.011 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, menos do que na sexta-feira (5.674).
O Governo anunciou que as escolas de todos os graus de ensino vão suspender todas as atividades letivas presenciais a partir de segunda-feira.
O Governo decidiu também declarar o estado de alerta em todo o país, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.
Covid-19: Monção confirma primeiro caso e apela ao Governo para restringir fronteiras
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