Portugal passou a barreira dos 750 mil testes de diagnóstico. Aumento de testagem não se reflete num aumento proporcional de casos, explicou o secretário de Estado da Saúde.
O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, afirmou esta terça-feira que "continua o aumento de testagem" àcovid-19, mas destacou que este rastreamento "não se está a refletir num aumento proporcional de casos".
"Portugal passou a barreira dos 750 mil testes de diagnóstico à covid-19. O aumento de testagem continua, porém a não se refletir num aumento proporcional de casos o que é seguramente um bom indicador", disse o governante.
No dia em que Portugal apresenta uma taxa de letalidade global de 7,3% e uma taxa de letalidade em pessoas com mais de 70 anos de 16,7%, o secretário de Estado da Saúde também destacou, no arranque da conferência de imprensa e ao lado da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, que estão "mais de 430 mil utentes inseridos na plataforma 'Trace Covid', dos quais 14.700 em vigilância clínica".
Quanto à linha de aconselhamento psicológico, esta tem vindo a receber em média cerca de 200 chamadas por dia, enquanto a linha de atendimento para surdos recebeu, desde 21 de abril, "mais de 70 chamadas".
Portugal regista hoje 1.342 mortes relacionadas com a covid-19, mais 12 do que na segunda-feira, e 31.007 infetados, mais 229, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.
Em comparação com os dados de segunda-feira, em que se registavam 1.330 mortos, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 0,9%.
Relativamente ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (31.007), os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) revelam que há mais 219 casos do que na segunda-feira (30.788), representando uma subida de 0,7%.
A região Norte é a que regista o maior número de mortos (752), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (325), do Centro (234), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de segunda-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.
Das mortes registadas, 904 tinham mais de 80 anos, 261 tinham entre os 70 e os 79 anos, 120 tinham entre os 60 e 69 anos, 41 entre 50 e 59, 15 entre os 40 e os 49, e um dos doentes tinha entre 20 e 29 anos.
A caracterização clínica dos casos confirmados indica que 513 doentes estão internados em hospitais, menos 18 do que na segunda-feira (-3,4%), e 71 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos um (-1,4%).
A recuperar em casa estão 11.056 pessoas.
Covid-19: Aumento de testagem continua sem reflexo em aumento de casos
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