O primeiro-ministro manteve a agenda, mesmo sabendo que tinha estado com um autarca de Guimarães à espera de teste à Covid-19 e o seu chefe de gabinete infetado. Nessa semana, teve conselho de ministros, jantou com Macron e visitou uma escola secundária.
Quando o primeiro-ministro, António Costa, chegou à Escola Secundária de Benavente no dia 14 de setembro, para assinalar o arranque do novo ano lectivo, já sabia que tinha estado cinco dias antes em contacto com um infetado por Covid-19 e possíveis respetivos contágios, que ainda esperavam pelo resultado do teste. Dia 9, Costa visitou a Bienal de Arte Têxtil, em Guimarães, guiado pelo presidente de câmara, Domingos Bragança, e na presença do chefe de gabinete do autarca, que viria a testar positivo dia 13, depois de ter tido dores de cabeça, confusão mental, pesadelos múltiplos, suores frios e um cansaço excessivo na noite anterior. De acordo com fonte oficial da autarquia, "logo que se conheceu o resultado do teste, todas as pessoas com quem o chefe de gabinete contactou diretamente, na semana de 6 a 13 de setembro, foram avisadas", e o presidente da câmara (que foi quem mais próximo esteve do primeiro-ministro nessa visita) tinha de ser testado e colocado em isolamento profilático durante 14 dias, "seguindo as determinações da delegada de Saúde". Já Costa foi às sessões de abertura do XIX congresso das distritais do PS Porto e Lisboa e, como já referido, visitou aquela escola secundária em Benavente.
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O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.