NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Decisão foi tomada pelo Tribunal Judicial de Braga. Terá de pagar multa e uma indemnização de 6.500 euros a duas antigas colegas de estágio profissional.
O Tribunal Judicial de Braga condenou a 1.960 euros de multa uma mulher que criou um perfil falso noFacebooke fez publicar em revistas "notícias" dando conta de uma traição inventada envolvendo um modelo e um futebolista.
Segundo acórdão de 16 de outubro, a que a Lusa hoje teve acesso, a arguida, de 32 anos, foi condenada pelos crimes de falsidade informática e de difamação.
Terá ainda de pagar uma indemnização de 6.500 euros a duas antigas colegas de estágio profissional que se sentiram lesadas com a sua atuação.
Os factos remontam a inícios de 2014, quando, segundo o tribunal, a arguida criou um perfil falso na rede social Facebook em nome de uma antiga colega de estágio, utilizando a sua foto e outros dados pessoais.
Através desse perfil, enviou "informação" para uma revista dando conta de uma alegada traição envolvendo um modelo, um futebolista e uma mulher que dizia ser a namorada deste.
A "história" foi publicada numa revista em março de 2014 e depois replicada por outros órgãos de comunicação social.
Uma publicação que, frisa o tribunal, ocorreu "sem qualquer contraditório minimamente relevante".
Na edição seguinte, a revista publicou um desmentido de dois dos envolvidos no caso, apresentando um "pedido de desculpa a todos os visados".
Segundo o tribunal, a relação da arguida com as colegas de estágio terá sido marcada por "alguma tensão", e terá sido nesse contexto que partiu para a difusão do falso caso de traição.
Para produção de prova, o tribunal teve de recorrer aos sistemas de informação da Portugal Telecom, fornecedora do serviço de telecomunicações da residência da arguida, e do Facebook Business Record, sobre a utilização de duas contas dessa rede social.
O tribunal sublinhou a gravidade dos factos praticados, o elevado grau de ilicitude e o dolo direto, aludindo ainda à necessidade de pôr cobro àquele este tipo de comportamento, "que projeta nas pessoas e nas comunidades afetadas um sentimento aflitivo de insegurança".
A favor da arguida, o tribunal ponderou a ausência de antecedentes criminais, os cinco anos que já decorreram sobre a prática dos factos sem que entretanto tivesse cometido qualquer outro crime e a sua inserção social e profissional.
"Julgamos, por isso, ser de concluir que se tratou de atos isolados e circunstanciados no tempo", refere o acórdão, para justificar a opção por pena de multa.
Condenada por criar perfil falso no Facebook e fazer publicar traição falsa entre futebolista e modelo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.