Governo anuncia esta quinta-feira, 15, que Portugal vai reforçar meios no controlo das fronteiras europeias. Conheça a história de alguns agentes
Talvez outro técnico tivesse ignorado aquela afirmação. Mas Paulo Régio estranhou quando, nobriefingdiário com as autoridades marítimas da ilha de Samos, na Grécia, ouviu que estavam a chegar a um ilhéu próximo mais de 100 pessoas por dia que se identificavam como sírias. Quis conhecê-los. Aproximou-se sem levar identificação e – talvez fruto da sua experiência de 26 anos no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), alguns no aeroporto de Lisboa – achou que seriam magrebinos. Em vez de usar o intérprete de árabe, interpelou-os em francês e responderam-lhe com facilidade. Tinha cada vez mais motivos para desconfiar. Ao entrevistá-los, confirmou que as presumíveis nacionalidades da maioria eram argelina, tunisina e marroquina. Afinal, a sua intuição estava correcta. "Parece uma situação normal, mas não é. Há uma percentagem de atentados que é perpetrada por indivíduos que entraram de forma irregular, que estavam a pedir asilo", explica à SÁBADO o inspector de 49 anos. "Se não for feita a identificação de forma correcta, estamos a lidar com pessoas-fantasma que nunca se sabe exactamente quem são." E isso pode acarretar riscos para a segurança europeia.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Pela primeira vez podem trabalhar numa organização até cinco gerações, um facto que, apesar de já por si inédito, não deixa de acrescentar desafios e dificuldades organizacionais, e sociais, particularmente para quem lidera pessoas.
Nenhuma tecnologia, por mais avançada, pode compensar a falta de consciência e responsabilidade humana. O erro humano continua a ser a principal causa de incidentes de segurança — e isso não resulta de má-fé, mas de desinformação e hábitos incorretos.
Raul Proença denunciaria o golpe de 28 de Maio como «um verdadeiro acto de alta traição» no panfleto «A Ditadura Militar. História e Análise de um Crime».