Sem concurso ou regulamento, a Montepio PSP de Lisboa tem atribuído T3 e T4 em zonas nobres da capital a menos de 550 euros aos membros dos próprios órgãos sociais da associação e a altas patentes da polícia. Ex-diretor nacional da PSP também teve direito a uma casa e recusa dizer se viveu lá.
No verão de 2018, o então diretor nacional adjunto da PSP José Ferreira de Oliveira procurava uma casa – não para ele, mas para membros da família. Recorreu aos serviços da Montepio da PSP de Lisboa, associação de utilidade pública com um vasto património de cerca de 400 fogos, que arrenda só a polícias associados. Na ficha de requerimento, a que a SÁBADO teve acesso, Oliveira não escondeu o que queria: “Alojamento do agregado familiar na cidade de Lisboa a partir de janeiro de 2019”, mês em que viria a sair do País para assumir funções em Espanha como oficial de ligação junto da Embaixada de Portugal em Madrid, por um período de três anos. De acordo com documentos internos, a direção da associação concedeu no dia 27 de setembro de 2018 o arrendamento de um T4 na Avenida de Berna por 550 euros, um valor muito abaixo da média de mercado – um imóvel naquela zona, com a mesma tipologia, ronda os 1.500 euros, segundo dados facultados pela consultora Quintela e Penalva. Volvidos três anos, quem respondeu à SÁBADO pelo intercomunicador da casa foi “o sobrinho”: “Sou eu que passo aqui a semana”, afirmou. Até ao fecho da edição, Ferreira de Oliveira não respondeu às questões colocadas, mas o inspetor nacional da PSP Pedro Clemente, atual presidente da associação, afirma à SÁBADO: “A perceção que nós tínhamos é que durante a semana ia para a sua missão em Madrid, que a família ficava por cá. E que vinha regularmente ao País nas férias e ao fim de semana.”
Chefes da PSP “assaltam” rendas low-cost de Lisboa
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É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.