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Chefe de Estado-Maior do Exército considera o caso "um assunto encerrado"

19 de janeiro de 2018 às 13:12
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O Exército concluiu os quatro processos disciplinares abertos na sequência do furto de material de guerra em Tancos, determinando a pena mais gravosa a um sargento que não mandou fazer as rondas.

O Chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, disse esta sexta-feira, em Viseu, que o furto de material de guerra em Tancos "é um assunto encerrado", depois de terem sido concluídos quatro processos disciplinares.

"Para o Exército é um assunto encerrado, os paióis estão desactivados, fizemos a transferência das munições para Marco do Grilo, Santa Margarida e Alcochete e os processos que havia de âmbito disciplinar correram a sua tramitação dentro dos prazos legais", disse Rovisco Duarte.

O general, que falava no Regimento de Infantaria n.º 14, onde visitou o aprontamento da força nacional destacada para o Afeganistão, frisou que "o Exército fez o que tinha a fazer" e que o "trabalho está feito".

O Exército concluiu os quatro processos disciplinares abertos na sequência do furto de material de guerra em Tancos, determinando a pena mais gravosa a um sargento que não mandou fazer as rondas.

Em declarações à Lusa, o porta-voz do Exército, Vicente Pereira, adiantou que nenhum dos quatro militares recorreu das penas atribuídas no âmbito dos processos abertos na sequência do furto do material militar dos paióis de Tancos.

A pena mais gravosa foi aplicada a um sargento do regimento de Engenharia 1, a quem foi aplicada a pena de proibição de saída durante 15 dias, por ser sido provado que "não mandou fazer as rondas como estava previsto na norma de execução permanente".

O furto de material de guerra dos paióis de Tancos - entretanto desativados - foi divulgado pelo Exército a 29 de junho.

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