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CDS-PP apresenta voto de pesar pela morte de agente da PSP em Évora

14 de dezembro de 2020 às 10:47
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Agente da PSP morreu na madrugada de domingo, depois de ter sido atropelado por uma viatura conduzida por um suspeito de violência doméstica.

O CDS-PP apresentou hoje um voto de pesar pela morte de um agente da PSP, em Évora, quando auxiliou uma mulher vítima de violência doméstica, salientando que agiu mesmo sem estar em serviço e merece "o maior respeito".

No texto, o grupo parlamentar recorda que no sábado, em Évora, "o agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) António José Pinto Doce, de 45 anos, ao tentar impedir a fuga de um homem que agrediu a companheira na via pública, foi atropelado pela viatura do agressor e arrastado cerca de 40 metros, ficando em estado muito grave", tendo acabado por falecer.

Os democratas-cristãos salientam que o agente "não estava em serviço", mas mesmo assim "interveio para fazer cessar o crime em curso quando presenciou as agressões".

"É esta a característica da missão de um agente das forças de segurança: podem não estar em serviço, mas estão sempre ao serviço do país e da segurança dos portugueses, por juramento que livremente assumiram", destacam igualmente os deputados.

O texto aponta ainda que "uma tal fatalidade não pode senão suscitar o maior respeito, pela parte do CDS-PP, e um sentido lamento pela perda sofrida pela respetiva família, amigos e pelos demais profissionais da PSP".

O partido "manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento" deste da PSP e "transmite as suas sentidas condolências às famílias enlutadas" nesta hora "trágica e de dor".

Este agente da PSP em Évora morreu na madrugada de domingo, no hospital local, depois de ter sido atropelado por uma viatura conduzida por um suspeito de violência doméstica, que fugiu e, entretanto, já foi detido, revelou o Comando nacional da Polícia.

O agente do Comando Distrital de Évora da Polícia não estava de serviço, no sábado à noite, mas interveio numa situação de violência doméstica que presenciou, na rua, acabando por ser atropelado pelo alegado agressor, que se pôs em fuga.

O homem detido pela GNR, suspeito do atropelamento mortal, é um guarda prisional do Estabelecimento Prisional (EP) de Sintra, de 52 anos, revelou hoje a Guarda à agência Lusa.

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