Para o líder do CDS, a "descoordenação do Governo deve ser imputada ao primeiro-ministro", que tem a responsabilidade da gestão de equipas, e fala mesmo em "novela inusitada".
O líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, criticou hoje o "péssimo timing" da remodelação do ministro das Finanças, que elaborou "o orçamento retificativo", mas já não irá defendê-lo perante a Assembleia da República.
"O CDS, há algumas semanas, vinha perguntando sobre o estado das relações entre o ministro das Finanças e o primeiro-ministro e, no último debate quinzenal, perguntou quando é que o 'Ronaldo das Finanças' seria transferido, se antes ou depois do retificativo", afirmou Rodrigues dos Santos, em declarações aos jornalistas, no parlamento, onde reagiu à saída de Mário Centeno do Governo, apesar de não ser deputado.
Para o líder do CDS-PP, a "descoordenação do Governo deve ser imputada ao primeiro-ministro", que tem a responsabilidade da gestão de equipas, e fala mesmo em "novela inusitada", depois de António Costa ter feito "rasgados elogios ao Ronaldo das Finanças".
"Registamos o péssimo ?timing' desta remodelação do Governo: dá-se o caso de o ministro das Finanças que hoje levou o Conselho de Ministros a aprovar o Orçamento Retificativo já não será o mesmo que o irá defender na Assembleia da República e responder politicamente sobre as opções já tomadas", disse.
Sobre a possibilidade de Mário Centeno poder vir a ser o próximo governador do Banco de Portugal, Rodrigues dos Santos reiterou que "não pode haver promiscuidade na político", lamentando que tenha sido rejeitado o seu projeto que visava "evitar transferências" entre governantes e cargos de liderança nas entidades reguladoras.
"O que pode vir a acontecer é que o atual ministro das Finanças venha a nomear o ex-chefe para o governador do Bando de Portugal", criticou.
O Presidente da República aceitou hoje a exoneração de Mário Centeno como ministro de Estado e das Finanças, proposta pelo primeiro-ministro, e a sua substituição por João Leão, até agora secretário de Estado do Orçamento, com a tomada de posse marcada para segunda-feira.
CDS critica "timing" da remodelação em que futuro ministro não é o "pai" do OE
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