27 de Setembro ou 4 de Outubro são as datas mais prováveis. Declaração oficial será feita a partir do palácio de Belém
O Presidente da República vai fazer esta quarta-feira, pelas 20h30, uma comunicação ao país sobre as próximas eleições legislativas, anunciando a data em que estas se irão realizar, disse à Lusa fonte oficial de Belém.
"O Presidente da República vai hoje fazer uma comunicação ao país sobre as próximas eleições legislativas", afirmou fonte oficial da Presidência da República.
A comunicação do chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, ocorrerá pelas 20h30 horas, no Palácio de Belém, adiantou a mesma fonte.
Na terça-feira, Cavaco Silva ouviu os partidos com assento parlamentar sobre a data das eleições legislativas, tendo o PSD, o PS e o CDS-PP sido unânimes na preferência do dia 27 de Setembro.
Contudo, nenhum dos três partidos - PSD, PS, CDS-PP - rejeitou a possibilidade do dia 4 de Outubro.
O BE também indicou o dia 27 de Setembro e o 4 de Outubro, como as datas "mais aconselháveis", enquanto o PCP e o partido ecologista Os Verdes foram os únicos a colocar de parte a hipótese das eleições se realizarem ainda em Setembro, apontando o mês de Outubro como o mais indicado.
De acordo com a Constituição da República, as eleições legislativas terão de se realizar entre os dias 14 de Setembro e 14 de Outubro.
A 03 de Maio passado, durante uma viagem de avião para a Noruega, o chefe de Estado recordou que a única ocasião em que as eleições legislativas se realizaram em Setembro foi em 2009, para evitar a coincidência de datas com a realização das autárquicas.
Sem revelar a data para que se "inclina", o chefe de Estado adiantou então que, em Belém, já foram "estudadas todas as datas possíveis" e disse que há que pensar em que data é que os partidos terão de entregar as listas de candidatos consoante o fim-de-semana escolhido para as eleições, pois "a certo momento" o prazo limite "fica nas férias".
"E há ainda a campanha eleitoral, pois se não têm cuidado ocorre nas praias", gracejou.
Interrogado durante esse voo para a Noruega sobre se não poderá ser prejudicial escolher o dia 4 de Outubro, já que é a véspera do dia da Implantação da República, o Presidente da República encolheu os ombros, declarando apenas: "Já não é feriado".
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.