Sábado – Pense por si

Caso Tancos teve operação de infiltrados chamada "Lua"

António José Vilela
António José Vilela 04 de janeiro de 2020 às 08:20

Uma investigação paralela, com agentes encobertos da PJ, visou o principal acusado do processo das armas de Tancos. Começou a 31 de julho de 2017 e durou 14 meses.

Chamaram-lhe Operação Lua nos documentos confidenciais internos da Judiciária, mas ficou registada oficialmente pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) como NUIPC 403/17.1 TELSB. Na realidade, esta ação encoberta preventiva terá sido utilizada pelo atual diretor da PJ, Luís Neves, para investigar de forma paralela os dois processos que visaram o caso Tancos – os inquéritos ao furto e à ação de encobrimento da entrega das armas que acabaram anexados num único processo.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.