Chamaram-lhe Operação Lua nos documentos confidenciais internos da Judiciária, mas ficou registada oficialmente pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) como NUIPC 403/17.1 TELSB. Na realidade, esta ação encoberta preventiva terá sido utilizada pelo atual diretor da PJ, Luís Neves, para investigar de forma paralela os dois processos que visaram o caso Tancos – os inquéritos ao furto e à ação de encobrimento da entrega das armas que acabaram anexados num único processo.
E porque é que isto é polémico? A explicação é simples: a Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) usaram este expediente legal para manter sob vigilância – durante 14 meses em que também decorreu a investigação do caso Tancos – o principal suspeito de ser o mandante do assalto aos paióis militares: João Paulino. E com isto terão recolhido informações – sem a autorização dos dois juízes dos inquéritos citados, Ivo Rosa e João Bártolo – que podem ter sido utilizadas, de forma direta ou indireta, no processo de Tancos.
Foi o juiz Carlos Alexandre que autorizou tudo isto e é ele que também agora vai decidir se o processo Tancos segue ou não para julgamento.
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